Malévola é o tipo de filme que cativa a nossa atenção desde o início. A fotografia é linda e você acaba surpreendida pela soma de uma história cativante e de efeitos computadorizados e sonoros que transformam a película em um espetáculo visual instigante e maravilhoso.

Desde que foi lançado, eu tive curiosidade sobre essa versão que recria a clássica história da Bela Adormecida, mas agora por uma perspectiva completamente nova, a da vilã. Malévola alcança nosso olhar na primeira cena e, ao longo da história, o nosso coração também. Talvez tudo se resuma à brilhante atuação de Angelina Jolie, que é simplesmente a atriz perfeita para o papel. Ela consegue encarnar a maldade e o poder, e dar à vilã, nos momentos certos, aos bocadinhos, a ternura necessária.

Malévola é a bruxa que roga uma maldição em Aurora, a princesa de A Bela Adormecida. Aqui, conhecemos sua infância, sua origem, e acompanhamos sua jornada de decepção, vingança e dor. Uma fada, mesmo que diferente das outras, Malévola cresceu em um reino feito de magia, bondosa e pura. Um dia, porém, ela se apaixonou por um humano, mas ele acabou corrompido pelo desejo de poder e a traiu. Malévola então endureceu o seu coração e prometeu a si mesma que um dia teria sua vingança. E é por isso que ela acaba rogando a maldição na pequena Aurora, filha do rei Stefan, o homem que um dia ela amou e que roubou dela o que havia de mais precioso.  A maldição dizia que Aurora espetaria o dedo na agulha de uma roca de tear e cairia em um sono profundo e eterno, a menos que um beijo de amor verdadeiro a livrasse da maldição.

No geral, a história é bem parecida com aquela que nos contaram. A mudança mais notável diz respeito ao final, mas é claro que isso eu não vou contar. Resta dizer que mais uma vez a Disney surpreendeu, e, de uma forma estranha e maravilhosa, nos apresenta um final que de longe não decepciona. Na verdade, o conjunto todo do filme faz com que passemos horas maravilhosas com os olhos grudados na tela.

Antes de tudo, acho que Malévola vem para mostrar que há, sim, uma duabilidade entre o bem e o mal e que, muitas vezes, as coisas não são como parecem. Malévola não se apresenta como a vilã que conhecemos a vida inteira, mas como alguém que sofreu infinitamente e precisa perdoar a si mesma antes de qualquer coisa. E isso é transmitido ao telespectador durante todo o filme; mas as cenas da vilã com a pequena Aurora são as mais engraçadas e absurdamente tocantes. Você vai rir, vai se encantar pelo mundo mágico criado pela produção do filme, vai chorar e vai se enternecer – eu juro. Filme mais do que recomendado!

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Sobre o Autor

Inara Souza
Inara Souza

24 anos, interior de São Paulo. É formada em Engenharia Civil e pós-graduada em Arquitetura de Interiores. Criou o Casinha Arrumada para falar das coisas que mais ama e compartilhar histórias. É apaixonada por decoração, livros, músicas e séries de TV. Siga nas redes sociais: Instagram - Facebook - YouTube - Pinterest

9 Comentários

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  1. Oi Inara.
    Quando soube do lançamento fiquei louca por esse filme, fui ver logo na primeira semana e ele superou todas as minhas expectativas.
    Adorei a forma como eles trataram o amor fraternal, fazendo dele algo maior que o amor carnal.
    A Jolie e a Elle interpretaram magnificamente bem os personagens.
    Foi ótimo saber mais sobre a Malévola do que está nos contos de fadas, entender de onde surgiu a cede de vingança e porque ele ser tão “má”.
    Um ótimo filme.

    Adorei sua crítica 😉

    Beijocas,
    http://www.segredosentreamigas.com.br

  2. Oi, Inara! Saudade daqui ♥ Eu tava em dúvida sobre esse filme, mas depois que você resenhou eu estou morrendo de vontade de assistir. Acho que é bom ver os dois lados, agora podemos ver o lado da bruxa má e, pelo que você contou, ela não é tão má assim (tá, ela tem seus motivos), amei a resenha, deixou tudo claro! Beijos!

    Isa do blog relaxamenina.blogspot.com.br